Governo da Alemanha procura vítimas de abuso sexual infantil em congregações das Testemunhas de Jeová

O Governo da Alemanha iniciou uma investigação sobre abuso sexual infantil em congregações das Testemunhas de Jeová no país e para descobrir a dimensão do problema suas autoridades estão procurando pessoas que foram vítimas dessa espécie de crime. 

Na tentativa de localizar vítimas de predadores sexuais que são fiéis das Testemunhas de Jeová, o Governo da Alemanha criou um canal exclusivo para que elas entrem em contato com a comissão escolhida para realizar a investigação. 

Até o momento o Governo da Alemanha tem encontrado dificuldades em seus trabalhos investigativos sobre abuso sexual infantil no meio das Testemunhas de Jeová. Os investigadores alegam que essas dificuldades tem ocorrido devido as regras que a organização religiosa criou para lidar com crimes de pedofilia em suas congregações. 

Segundo os investigadores, ao lidar com casos de pedofilia em seu meio,  as Testemunhas de Jeová criaram regras para proteger sua reputação diante da sociedade. Essas regras silenciaram as vítimas e protegeram os estupradores de serem entregues para a polícia. 

Os investigadores informaram que a "regra das duas testemunhas" para a vítima ter razão em alegar que foi violentada fez com que crimes de pedofilia no meio das Testemunhas de Jeová se tornassem invisível. A não ser a vítima, existe poucas pessoas que tenha conhecimento da existência de pedofilia dentro da organização religiosa.

Algumas vítimas de pedofilia no meio das Testemunhas de Jeová que pediram para não serem identificadas contaram para a imprensa como aconteceram os abusos. Uma das vítimas relatou que foi abusado sexualmente por vários anos por um servo ministerial e ele acredita que outras pessoas também foram abusadas por ele visto que ele vivia rodeado de crianças.   

Fontes da informação: br.de/nachrichten/deutschland-welt/missbrauch-bei-zeugen-jehovas-kommission-will-faelle-aufarbeiten,T6HZ5aZ

bz-berlin.de/berlin/steglitz-zehlendorf/zeugen-jehovas-unter-missbrauchs-verdacht