Ministro da justiça da Holanda está decepcionado com as Testemunhas de Jeová




O ministro da justiça da Holanda, Sander Dekker, se mostrou decepcionado com a direção da organização religiosa das Testemunhas de Jeová por ela ter recorrido aos tribunais para ter acesso aos dados de uma pesquisa realizada por uma universidade sobre a dimensão do abuso sexual infantil em suas congregações. 

Havia o temor que as Testemunhas de Jeová conseguisse ter acesso aos nomes das pessoas que participaram da pesquisa feita pela universidade e realizasse uma espécie de "caça as bruxas" contra elas. A organização religiosa não teve seu pedido atendido pela justiça. 

Segundo o ministro Sander Dekker, as Testemunhas de Jeová deveriam focar em melhorar seu relacionamento com as pessoas que foram vítimas de pedofilia em suas congregações em vez de abrir ações na justiça para dificultar em pagar indenizações para elas.   




Fontes da informação: Ministro Dekker desapontado com a busca das Testemunhas de Jeová por dados confidenciais - Zembla - BNNVARA

Testemunhas de Jeová vão a caça às bruxas na Holanda

Comentários

  1. É o que eles sempre fazem, em vez de olhar para seus problemas internos, ficam procurando motivos para perseguir aqueles que os denunciaram. Essa é a tática das seitas, reprimem aqueles que são contrários as suas ideologias.

    ResponderExcluir
  2. Nada mais justo a ser feito. Afinal se te acusam , é natural que a primeira coisa a fazer é saber quem . Muito fácil apontar o dedo. Gato escaldado . Essa coisa de pedofilia que supostamente aconteceu a trocentos anos, essa coisa de perda dos parentes , amigos, etc. Na verdade muitas vezes não passa de um bando de revoltados oportunistas tentando a todo custo destruir a reputação das tjs. Muito mi mi mi. Sensibilidades demais a meu ver. Todo mundo sabe que quando se afasta da organização. as coisas não poderão ser mais do mesmo jeito e ponto. Concordo que ao sairem muitos de vcs se sentem injustiçados e indignados. Porém não há muito o que fazer. Não será por meio de vingança, queima de reputação, calúnias, que as coisas serão resolvidas. Todos sabemos que há regras para tudo. E, não ê diferente na organização de Jeová. Se vcs não querem mais, tudo bem. Isso é um direito seu. Porém outras pessoas também têm o mesmo direito de permanecer. Isso é muito sério. Destruir a fé de alguém só porque vcs não tem mais . Se há inverdades na organização como vcs sempre afirmam, e se libertaram, como supõem ótimo. Mas pode não ser o que outros pensam é aceitem. Portanto , não vale a pena ficar remoendo coisas passadas, e sim focar em coisas futuras. As feridas cicatrizam . É a vida segue. Pensem nisso. Não querer fazer parte das Tjs é um direito de vcs. Mas querer fazer parte das Tjs é um direito de muitos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A verdade é que as comissões judicativas que tratavam dos casos de pedofilia era injusta e arbitrária e na maioria dos casos prejudicava a vítima e beneficiava o acusado. A organização já foi condenada judicialmente por esse motivo e teve que pagar pesadas indenizações, ninguém aqui quer destruir a fé de ninguém, já que não é necessário estar vinculado a uma religião para ter fé em Deus. Aqueles que desejam despertar verão que estão sendo manipulados por uma seita, já os que desejam defender o indefensável, persistam e verão o resultado.

      Excluir
  3. Interessante ver uma pessoa comentar anonimamente em um blog e achar justo que se identifique pessoas que foram consultadas em uma pesquisa. A Torre de Vigia proíbe que vocês interajam em sites "apóstatas". Você manteria a opinião e acharia também justo que o Google repassasse sua identificação para a Torre de Vigia, para que os anciãos de sua congregação te fizessem uma visita de pastoreio para tratar desse assunto?
    Se a Watchtower acha que tem o direito de saber quem participou da pesquisa, porque se esconde atrás do "segredo eclesiástico" para não informar às autoridades os nomes dos pedófilos de suas congregações?
    O problema, Sr. Desconhecido, não envolve apenas quem já saiu da organização. Afeta também milhares de membros da organização que continuam acreditando em Jeová, mas não acreditam mais no corpo governante, e vê obrigado a continuar lá dentro para não perder a família. Envolve também aqueles que ainda acreditam, mas podem ter a sua fé no "escravo" questionada. Você, por exemplo, se tiver família na organização, por mais que você diga que é leal ao corpo governante, pode muito bem estar aí dentro para não perder contato com seus parentes. Um passarinho só pode provar que está feliz na gaiola, se permanecer dentro dela mesmo com a porta aberta.

    ResponderExcluir
  4. A tatica da seita e simples expulsar todos envolvidos e dizer que a Org nao tem nada haver q nao sao mas tjs e lavar as maos simples..

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pior é que o buraco é bem mais embaixo, Zezimm! Dificilmente um pedófilo é desassociado, justamente pela falta das duas testemunhas. Ele só é desassociado se confessar aos anciãos na presença do acusador e se o caso tiver repercussão. Se a confissão for apenas aos anciãos, e ele "demonstrar arrependimento", ele não é desassociado. Além disso, por causa do tal "segredo eclesiástico", o assunto morre ali. Só Betel fica sabendo.
      É mais fácil desassociarem a vítima, caso leve o caso à justiça.
      Por isso, eu bato na seguinte tecla: qualquer acusação de abuso sexual, infantil ou não, deve ser levado às autoridades. Primeiro porque somente profissionais qualificados têm condições de lidar com esses casos, tanto para punir legalmente o predador sexual quanto para dar ajuda psicológica à vítima. Segundo, há sim casos de falsas acusações dentro das congregações e somente a justiça pode fazer uma investigação que constate isso.
      A organização trata pedófilos comprovados com mais respeito do que aqueles que foram falsamente acusados nas congregações. Se uma TJ quiser destruir a vida de outra TJ COMUM, é só fazer uma falsa acusação dessas que nunca mais passará de um simples publicador com fama não oficial de estuprador na congregação. E essa fama o acompanhará para qualquer congregação que se mude.
      Já pedófilos comprovados, as vezes acusados por mais de uma vítima, parecem ser protegidos. Conversas sobre isso entre os publicadores são consideradas tagarelice prejudicial, as vezes até com punições aos que fazem comentários, principalmente se o alvo desses comentários for um TJ influente.

      Excluir

Postar um comentário