Pedofilia leva polícia a invandir sede das Testemunhas de Jeová na Holanda

Em busca de documentos que comprovam a ocultação de abuso sexual infantil pelos líderes da seita Testemunhas de Jeová, a polícia da Holanda  invadiu a sede da organização religiosa, dois Salões do Reino e quatro casas particulares.   A ação foi realizada no dia 19 de novembro e somente nessa quinta-feira (6) a informação foi divulgada pela imprensa do país.

Há um ano surgiu denúncias realizada por uma associação que presta ajuda para pessoas que sofreram abuso sexual quando criança, que os líderes das Testemunhas de Jeová já por várias décadas tem escondido das autoridades locais casos de violência sexual praticado por pessoas da comunidade religiosa contra menores de idade.Ao todo a fundação tem mais de 280 registros de casos de pedofilia ocorridos em congregações das Testemunhas de Jeová na Holanda e que não foram denunciados para as autoridades locais.    

Segundo a imprensa a ação policial que invadiu a sede das Testemunhas de Jeová e mais dois Salões do Reino  foi motivada porque cerca de nove vítimas de pedofilia nas fileiras da seita entraram na justiça contra a organização religiosa e seus líderes tem se recusado em cooperar com os trabalhos dos magistrados com os envios de documentos. 

A ação da polícia na sede das Testemunhas de Jeová deixou assustados os voluntários que servem no local, já que as autoridades invadiram o edifício de surpresa. Segundo uma Testemunha de Jeová que serve na sede, ao todo cerca de 30 policiais invadiram o local. 

Fonte das informações: https://www.rtlnieuws.nl/nieuws/nederland/artikel/4508841/politie-invallen-bij-hoofdkantoor-en-kerkgebouwen-jehovahs





Tradução da notícia realizada pelo Google sem alterações no texto pelo blog Testemunhas de Jeová Em Foco. 

Polícia invade a sede e edifícios da igreja Testemunhas de Jeová por abuso 

A polícia atacou três dos prédios das Testemunhas de Jeová em 19 de novembro, como parte de uma grande investigação sobre abuso sexual.

A polícia entrou na sede da comunidade religiosa em Emmen e em dois edifícios da igreja, os chamados salões do reino. Além disso, quatro casas foram pesquisadas. A polícia estava procurando por peças de processos internos.

Nove questões sexuais

Razões são múltiplas declarações de vítimas de abuso sexual contra membros ou ex-membros da comunidade de fé. Isso fica evidente nas respostas do Ministério Público às perguntas da RTL Nieuws.

De acordo com o Ministério Público, existem atualmente nove ofensas sexuais envolvendo (antigos) membros da comunidade religiosa como suspeitos. O Ministério Público anuncia que atualmente não está investigando a comunidade religiosa como um todo.

Mostrando poder

Uma mulher que afirma ter sido abusada por um (antigo) membro das Testemunhas de Jeová diz em uma reação à RTL News que está feliz que as vítimas de abuso estão sendo levadas a sério pela polícia e pelo judiciário.

Ela diz que o Ministério Público também realiza pesquisas no caso dela. "Temos até agora ouvi ou mesmo mencionar a pressão dos Testemunhas de Jeová. Estou contente que finalmente determinação mostrado. Espero também que as Testemunhas de Jeová reconhecem que as mudanças são necessárias para sofrer ainda mais para os outros na prevenir o futuro ".

Além da invasão na sede das Testemunhas de Jeová em Emmen, de acordo com as fontes da RTL Nieuws, a polícia invadiu o Reino do Salão do Reino de Dordrecht. A localização da outra igreja onde a polícia invadiu é desconhecida.

Os perpetradores de abuso sexual são julgados internamente nas Testemunhas de Jeová, nos chamados comitês judiciais. Relatórios são feitos e salvos desses processos internos e de conversas de perpetradores com anciãos.

Abusar sobrinha

Para esses documentos, a polícia e o Ministério Público estavam procurando. O Ministério Público afirma que os arquivos e relatórios das ações internas são necessários para envolver a investigação criminal.

Em um caso criminal no início deste ano, o Ministério Público solicitou documentos semelhantes às Testemunhas de Jeová. Um membro das Testemunhas de Jeová foi julgado por abuso de sua sobrinha menor de idade. Esse pedido do Ministério Público foi recusado na época. A comunidade de fé apelou para o seu privilégio.

Igrejas de posição excepcional

Ministro da Defesa Legal Sander Dekker disse no mês passado à Câmara dos Deputados que o privilégio da lei só se aplica ao clero e não a qualquer defensor da fé. E esse direito só pode ser invocado em casos de assistência aos crentes em necessidade espiritual.

Tanto quanto se sabe, é a primeira vez nos Países Baixos que a polícia invadiu edifícios da igreja como parte de uma investigação criminal. As igrejas desfrutam de uma posição excepcional dentro da lei, sob a qual a polícia não pode simplesmente entrar em uma igreja.

'Bons negócios'

"Se essas incursões da polícia levarem a processos criminais e, finalmente, também ao julgamento de criminosos, isso é uma coisa boa", diz Raymond Hintjes, da Fundação Reclaimed Voices. Esta fundação representa vítimas de abuso sexual dentro de comunidades religiosas fechadas, como as Testemunhas de Jeová. "Estamos muito felizes que isso tenha acontecido em qualquer caso, que o Ministério Público leve a situação suficientemente a sério e reconheça que não há outras possibilidades de obter informações".

Testemunhas de Jeová 'totalmente surpresas'

Em uma reação à RTL Nieuws, as Testemunhas de Jeová Holanda disseram que ficaram totalmente surpresas com o ataque policial. "Naquele dia, um promotor público e um assistente, junto com cerca de 30 policiais, apareceram sem aviso prévio em nossa sede com um mandado de busca." Eles vieram para coletar vários documentos confidenciais. Os membros da denominação dizem que contribuíram para a ação.

Além disso, as Testemunhas de Jeová sabem que abominam o abuso infantil e o consideram um crime. "Não protegemos nenhum perpetrador de abuso infantil contra as conseqüências de seu crime". 

Mas não está claro se isso significa que a comunidade de fé irá no futuro ir à polícia em um relatório sobre abuso infantil. Eles dizem que estão dispostos a explicar a um comitê nomeado pelo governo como eles fazem um esforço para proteger as crianças de sua religião.