Juiz critica Testemunhas de Jeová por esconder abuso sexual infantil praticado por padrasto contra sua enteada
A Justiça da Austrália condenou um senhor com mais de 70 anos de idade a cumprir uma pena de 9 anos de prisão por ter praticado abuso sexual infantil no início da década de 1980.
Quando tinha entre 28 e 31 anos, o australiano que era fiel das Testemunhas de Jeová passou a manter relações sexuais forçadas com sua enteada de apenas 13 anos que ao lado de sua mãe também eram fiéis do grupo religioso. As relações sexuais forçadas duraram até a vítima ter completado 16 anos.
Quase 10 anos depois de ter começado a manter relações sexuais forçadas com o australiano, a vítima procurou as Testemunhas de Jeová para contar o que havia acontecido. O grupo religioso ignorou a denúncia porque o australiano negou o que havia feito e o caso foi abafado.
Anos depois que fez a denúncia para as Testemunhas de Jeová, a vítima novamente procurou o grupo religioso para denunciar seu padrasto e após ser novamente convocado por seus anciãos ele acabou confessando o que havia feito.
Por ter confessado que manteve relações sexuais forçadas com sua enteada, as Testemunhas de Jeová removeram o australiano de seu cargo de confiança dentro do grupo religioso, mas não fez sua denúncia para a polícia.
Depois de 23 anos de ter denunciado seu padrasto para as Testemunhas de Jeová e ver que o grupo religioso o protegeu, a vítima foi até a polícia denunciar o crime.
A Justiça considerou grave o crime praticado pelo fiel das Testemunhas de Jeová é fez sua condenação. Durante o julgamento, o juiz criticou o grupo religioso por ter ocultado da polícia o que aconteceu em seu meio.
Fontes da informação: archive.ph/7edoM
Comentários
Postar um comentário