Japonesa procura políticos para que crianças não sofra como ela sofreu no meio das Testemunhas de Jeová

 

Uma mulher no Japão (foto abaixo) que foi criada como Testemunhas de Jeová pediu para um grupo de políticos que sejam tomadas medidas para que os pais não forcem suas crenças religiosas em seus filhos e que as crianças não sejam privadas de oportunidade de aprendizado. 

Em seu encontro com o grupo de políticos, a japonesa contou que desde dos três anos de idade, ela frequentava as reuniões das Testemunhas de Jeová durante três vezes por semana. Segundo ela, se cochilasse ou fizesse outras coisas durante essas reuniões, seus pais a levava ao banheiro onde a esbofeteava ou a agredia com um cinto. 

A japonesa também relatou que não frequentou creche ou jardim de infância, pois seus pais achavam que elas são prejudiciais para crianças das Testemunhas de Jeová. Ainda segundo a japonesa, quando ela entrou para a escola foi privada de várias coisas devido as crenças da organização religiosa. Ela contou que não podia participar de festas populares, jogos esportivos, e por causa disso outros estudantes rotularam ela de estranha. 

Em seu depoimento para o grupo político, a japonesa também relatou que foi impedida por seus pais de tentar ingressar no ensino superior, pois eles achavam que as coisas que as Testemunhas de Jeová oferece para os jovens são mais importante que a educação universitária. 

Baseada em seu exemplo, a japonesa espera que os políticos de seu país criem regras para que crianças não sejam prejudicadas assim como ela foi pelas Testemunhas de Jeová.

Procurada pela imprensa, as Testemunhas de Jeová informaram que o relato da japonesa não está em harmonia com seus ensinamentos e lamentou a atitude de seus pais.  

Fonte da informação: mainichi.jp/english/articles/20221108/p2a/00m/0na/018000c