Conforme publicado no mês passado pelo TJ EM FOCO, as Testemunhas de Jeová mudaram suas regras de divórcio e novo casamento. Quando o assunto foi publicado, ele era confidencial e agora por meio de a revista A Sentinela ( Edição de Estudo) de abril de 2022, se tornou público.
As novas regras criarão um impacto muito grande entre as Testemunhas de Jeová fazendo com que muitos de seus fiéis se qualifiquem para privilégios especiais nos Salões do Reino, já que muitos são impedidos de assumirem devido a maneira em foi encerrado seus casamentos anteriores que não foram de acordo com as orientações da Bíblia.
Leia abaixo as novas regras para divórcio e novo casamento divulgadas na edição de abril de 2022 da revista A Sentinela (Edição de Estudo).
Se um cristão de divorcia da esposa sem base bíblica e se casa com outra, como a congregação deve encarar o casamento anterior e o novo casamento?
Nesse caso, a congregação deve considerar o antigo casamento como terminado e o novo casamento como válido. Para entendemos melhor isso, vamos ver o que Jesus disse sobre o divórcio e sobre se casar novamente.
Em Mateus 19:9, Jesus explicou a única razão válida para terminar um casamento. Ele disse: "Quem se divorcia da sua esposa, a não ser por causa de imoralidade sexual, e se casa com outra, comete adultério." Com isso, aprendemos que (1) a imoralidade sexual é a única base bíblica para terminar um casamento em divórcio e (2) o homem que se divorcia da sua esposa sem base bíblica e se casa com outra comete adultério.
Será que as palavras de Jesus significam que um homem que comete imoralidade sexual e se divorcia de sua esposa está biblicamente livre para se casar de novo? Não necessariamente. Se o marido cometeu adultério, a esposa, que é a parte inocente, pode decidir se quer perdoar ou não o marido. Se ela decide não o perdoar e eles se divorciam, os dois estão livres para se casar de novo, assim que o processo de divorcio for finalizado.
Mas é possível que a esposa inocente queira continuar casada com seu marido e diga a ele que está disposta a perdoá-lo. E se mesmo assim o marido não aceitar o perdão e conseguir um divórcio unilateral? Já que a esposa estava disposta a perdoá-lo e a continuar casada, ele não está biblicamente livre para se casar novamente. Se ele decidir se casar com outra pessoa, mesmo não estando livre para fazer isso, ele comete adultério novamente. Nesse caso, os anciãos da congregação teriam que formar uma nova comissão judicativa para lidar com a situação.
Então, quando um homem se casa novamente sem base bíblica, como a congregação deve encarar o casamento anterior e o novo casamento? Será que o casamento anterior é válido de acordo com a Bíblia? A esposa inocente ainda pode perdoar ou rejeitar o ex-marido? Será que a congregação deveria ver o novo casamento como sendo adúltero?
No passado, entendíamos que, enquanto a esposa inocente continuasse viva, não se casasse e não fosse culpada de imoralidade sexual, o novo casamento era considerado adúltero. Mas, quando Jesus falou sobre o divórcio e um novo casamento, ele não entrou em detalhes sobre a situação da esposa inocente. Em vez disso, ele falou apenas que o homem que se divorcia de sua esposa sem base bíblica e se casa com outra comete adultério. Nesse caso, o divórcio e o novo casamento (que, de acordo com o que Jesus disse, seria o mesmo que cometer adultério) põem fim ao casamento anterior.
Quando um homem se divorcia de sua esposa e se casa novamente, não é mais possível para a ex-esposa, que é inocente, perdoá-lo ou rejeitá-lo. Assim, ela não precisa mais se preocupar se vai perdoar ou rejeitar o ex-marido. Além disso, a congregação passa a ver o novo casamento como válido do ponto de vista jurídico, independentemente de a esposa inocente morrer, casar de novo ou cometer imoralidade sexual.
No exemplo considerado anteriormente, o marido cometeu adultério e o casal se divorciou. Mas e se o marido não tiver cometido adultério e mesmo assim se divorciar e se casar de novo com outra mulher? Ou se o marido não cometeu imoralidade sexual antes do divórcio, mas acaba fazendo isso depois e por fim se casa com outra mulher, apesar de a primeira esposa o ter perdoado? Em todos esses casos, o novo casamento depois do divórcio é considerado um ato de adultério e, portanto, põe fim ao casamento anterior. O novo casamento é válido do ponto de vista jurídico. A Sentinela de 1° de fevereiro de 1980, página 32, explicou o assunto desta maneira: "Ele agora contraiu novas núpcias, e por isso, não pode simplesmente dá-las por encerrado e voltar à situação anterior; o casamento anterior terminou com o divórcio, o adultério e o novo casamento."
Essa mudança em nosso entendimento não significa que o cristão deve deixar de ver o casamento como sagrado, ou que o adultério não é um pecado tão sério assim. Quando um homem se divorcia de sua esposa sem base bíblica e se casa novamente sem estar livre para isso, os anciãos precisam formar uma comissão judicativa para tratar desse caso de adultério. (Se a nova esposa é cristã, ela também deve passar por uma comissão judicativa, porque cometeu adultério.) Embora o novo casamento não deva ser visto como adúltero, o homem não pode se qualificar para privilégios especiais de serviço na congregação por muitos anos, e até que as pessoas consigam respeitá-lo novamente ou não se sintam mais incomodadas pelo pecado. Antes de esse homem receber um privilégio, os anciãos precisam levar em conta as circunstâncias atuais da ex-esposa e de qualquer filho que era menor de idade e talvez tenha sido abandonado pelo marido infiel.
Levando em conta as sérias consequências de um divórcio e de um novo casamento que não têm base bíblica, os cristãos devem ser sábios e imitar a Jeová por considerarem o casamento como sagrado.
Fontes da informação: jw.org/pt/biblioteca/revistas/sentinela-estudo-abril-2022/perguntas-dos-leitores-abril-2022-2/
testemunhasdejeovaemfoco.blogspot.com/2022/01/novas-regras-para-divorcio-e-um-novo.html
Será que a organização resolveu "flexibilizar" as regras? Nessa hora os novos entendimentos aparecem para tentar compensar a falta de pessoal na "dianteira". Mesmo assim eu acredito que não alcançarão os resultados esperados.
ResponderExcluirJotamax - Não tive ocasião de responder ao teu comentário sobre este assunto anteriormente, pelo que vai agora: Quanto a deixares a JW.ORG, é contigo. Só te aconselho, como tenho dito várias vezes: Não acredites em tudo o que te dizem sobre o Armagedão, estarmos nos últimos dias dos últimos dias, etc. Mas sobre a moralidade, naturalmente que aceito.
ResponderExcluirPor favor vê mais um exemplo (até parece o caso de Sodoma e Gomorra- Sim, não, sim, não,,,talvez) das novas luzes de agora (SIM) que já foram luzes novas no passado, (NÃO) relativamente pelo menos a esta citação da S. 01/05/1973, pg. 287 (SIM): " Portanto, tomando-se as palavras de Jesus pelo seu significado, quando um cônjuge é culpado de tal séria imoralidade sexual, o cônjuge inocente pode biblicamente divorciar-se dele, se ele ou ela desejar. Quem obtiver um divórcio por tal motivo bíblico está também biblicamente livre para se casar de novo, sem ser por isso acusado de adultério.
Isto assinala claramente uma CORRECÇAO DO PONTO DE VISTA expresso em OCASIÕES ANTERIORES nas colunas desta revista, mas é exigida pela aderência fiel ao que as Escrituras realmente dizem."
E então, como agora, como foi com os que não puderam usar isto, e entretanto faleceram?
Como a questão das fracções de sangue, transplantes e outras. Que alimento espiritual é este, servido no tempo apropriado pelo E.F.D., que vem de Deus por intermédio de J.C.?
Palavra de Deus ou de homens?
Só existe uma explicação para isso: a alteração foi feita para normalizar o comportamento de algum membro de classe próxima ao corpo governante. Alguém importante infligiu a regra, e a regra precisou ser alterada.
ResponderExcluirHugo,cara,podes crê ,você tirou esse raciocínio da minha mente😂😂😂😂penso assim tbm.
ExcluirPois é. Não tem porque tirar certas coisas da "cartola" de uma hora para outra. Outros exemplos são: o vai-e-vem do sangue e suas frações, alterações na permissão do serviço militar alternativo, a liberação do transplante de órgãos, NECESSIDADE DE DUAS TESTEMUNHAS PARA DESASSOCIAR PEDÓFILOS, etc. Alguém da alta classe precisa de algo que é proibido, então vem um "novo entendimento" para livrar a pele dele. O contrário também acontece. Se um desafeto não tem nada que o desabone, um novo entendimento aparece para detoná-lo. A proibição de falar com desassociados foi criada justamente para desassociar Raymond Franz.
ExcluirUma "religião" que altera regras, em benefício de seus próprios interesses, não passa de mais uma Babilônia. Estão praticando aquilo que condenavam, mais uma hipocrisia dessa seita.
ResponderExcluirLibertador, peço desculpa pelo comentário que eu vou fazer aqui devido à crueza com que é descrito as várias outras seitas e religiões. Se alguém estiver com uma criança ou um adolescente muito jovem, que tire ele do acesso a este conteúdo porque isto não é recomendado a menores de 18 nem a pessoas muito sensíveis. Nós aqui, que somos todos adultos, certamente já estamos com algum preparo psicológico para ler certas coisas. Portanto aqui vai: o lado sombrio que seitas e religiões escondem não só se passa no meio TJ. O mesmo se passa com a igreja católica. Essa era muito diferente do que é hoje! Até ser descoberto o passado dela a ponto de ela não poder esconder mais, ela escondia o lado negro dela. Quem não sabe da existência inquisição, da morte na fogueira, dos objetos e meios de tortura, as difamacões, bodes expiatórios, etc.? A mesma coisa se passa com as restantes seitas e religiões. Outro exemplo de seita perigosa que eu vou citar aqui pertence à igreja da família mais odiada dos Estados Unidos: a Igreja Batista de Westboro. Essa igreja era liderada por um senhor idoso chamado Fred Phelps que obrigava a família dele a carregar piquetes que propagava o ódio às celebridades da cultura pop e à homossexualidade. Essa família, inclusive, quando decorria cerimônias fúnebres de soldados que morriam nas guerras, também carregavam esses piquetes de ódio contra esses mesmos soldados. E o que elas faziam com os homossexuais era digno de um filme de terror. E foi isso mesmo que fizeram já depois da morte do líder dessa seita Fred Phelps. Ele torturava e matava os homossexuais a ponto de eles ficarem completamente desfigurados e os esconder em caixotes, cheios de sangue, amordaçados na boca e amarrados nas mãos e nos pés. O filme retrata o perigo do que é essa seita assassina, ao pé da qual a Torre não fica atrás!!!
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