Vítima do preconceito


 



Pessoas no estado da Bahia não estão acreditando que uma enfermeira está trabalhando como ambulante. Formada em enfermagem pela Universidade Federal da Bahia, a transexual Lorrane Manthele, 39 anos, não está conseguindo encontrar empregos em sua área de atuação devido ao preconceito. 

Segundo Lorrane, ela buscou emprego em três hospitais mas não obteve sucesso, a qual acredita ser motivado por sua orientação sexual. Sobre o preconceito, Lorrane declarou que aos 18 anos foi expulsa de casa e durante seu estágio em um hospital ela foi impedida de fazer a troca de um curativo pela mãe de um paciente.

Lorrane também destacou que até mesmo membros de sua família agem com preconceito por causa de sua orientação sexual. Segundo Lorrane, a maioria de seus familiares são fiéis das Testemunhas de Jeová que dificulta sua convivência com eles devido a visão crítica que a seita tem contra pessoas que compõe o grupo LGBT.  



   

Fonte da informação: Uma vida de nãos: enfermeira trans precisa trabalhar como ambulante para sobreviver - Jornal Correio

Comentários

  1. O problema de Lorrane é bem mais complexo do que ela pensa. O ostracismo sofrido por Lorrane não é simplesmente pelo fato de ser trans, mas por ela não querer abrir mão da sua vida pessoal para se amoldar às regras do corpo governante. É só imaginar a possibilidade de ela deixar de ser transexual, mas continuar fora da organização. Continuará sendo discriminada pela família.

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  2. O extremismo dessa seita destrutiva é muito grande e precisa ser denunciado no ministério público, já existe milhares de processos contra essa seita satânica por praticar o ostracismo. Vamos denunciar esse extremismo religioso

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  3. Essa seita precisa ser evitada ao máximo por quem já lá andou. Mesmo se alguém nos assedie religiosamente, mantenhamo-nos firmes o máximo que podemos. Se esse alguém insistir demais, denuncie na delegacia!!!

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  4. Essa jovem não está conseguindo emprego por ter familiares testemunhas.
    Por sinal é algo que ela nunca vai querer ser... Se é fora do meio cristão que ela se diz está bem melhor agora ela acusa hospitais por não a aceitarem por ser trans. Os funcionarios dos hospitais são testemunhas de jeova? O curso que ela fez onde foi discriminada eram todos tjs? Aconselharia a ela buscar ajuda em sua comunidade a LGBTI+ talves
    a encarem como irmã digo iguais e lutem pela causa ou melhor por emprego. Cada um na sua comunidade. O que se precisa hoje é cada um se assumir como quer sem se vitimizar. Quem teria coragem de dizer ao meio do tráficos ou traficantes e dizer: Olha voces não podem punir os seus próprios membros de facção matando
    Eles iriam te ouvir? Se quer ser trans se alinhem as comunidades se quer ser de qualquer grupo que saiba onde está entrando. Nós cristãos testemunhas de JEOVÁ temos nossos princípios e normas baseado na bíblia se conhece antes mesmo de entrar caso não queira ninguém te força a ficar. Mas se saiu que saia definitivamente fiquem chorando dizendo que lá não podia isso ou aquilo que lá era assim assado. Esses ex: Tjs quando fazem isso concordam que queriam está lá ainda. Claro da maneira deles. Vão ser como vcs mesmos dizem felizes ou não estão?

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    1. Excelente comentário, Jotamax! Agora aplica o mesmo critério ao tratamento dado pelo governo russo às Testemunhas de Jeová. Utiliza o mesmo argumento também quando os hospitais negarem o tratamento sem sangue. Pela sua lógica, não deveria reclamar. É só a Torre de Vigia comprar uma país e levar os seus 8 milhões de cidadãos para lá.

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  5. Vejamos: Vamos a suposições. Suponha que eu tenha crescido em uma seita satânica. Com o tempo resolvi sair. Eles não me viam mais como bons olhos me abandonaram nem seguer falavam comigo. Mas resolvi seguir meu rumo. Me tornei testemunha de JEOVÁ. Por causa da minha religiao mesmo tendo curso técnico de enfermagem não me aceitaram em três hospitais. Isso porque acredito eu sou testemunha de JEOVÁ ou seja foram preconceituosos paor causa da minha religião fora que eu antes fui de uma seita satânica. E os meu companheiros satanicos até hoje me evitam. O que deveria fazer nessa situação? Bom com me tornei testemunha de JEOVÁ me apego aos irmãos que por sinal fazem o melhor possivel para me ajudar e juntos como família passar pelas dificuldades. Não posso chorar porque meus irmãos satânicos não me querem mais pois eu resolvi sair logo se choro com sudades é sinal que eu ainda sou e deveria está lá. Mas não. Quero distançia deles Já no caso de comparação caso eu necessitasse de tratamento medico primeiro. Toda hospital deve tratar qualquer um trans. Gays tjs é obrigação do estado se pode pode lutar por seus direitos que lute qual problema?

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    1. Continuando na sua SUPOSIÇÃO (lembre-se bem dessa palavra, que você mesmo reivindicou, enquanto estiver lendo meu comentário), se entre seus companheiros satânicos estivesse a sua mãe, e você achasse tão simples se apegar aos seus irmãos TJs, não se importando em perder o contato com ela, isso iria me mostrar que você não vale nem o seu peso em fezes (dentro da SUPOSIÇÃO, é claro!), ou seja, seria um legítimo TJ.

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    2. Mas, é óbvio que, FORA DA SUPOSIÇÃO, você não aceitaria ser obrigado a se afastar de sua mãe sem reclamar.

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  6. Entendo seu ponto. Assim. Como algum familiar decida sair de um grupo. Ex: estado Islâmico. Se vc tem um pai la dentro você resolve sair. Mas seu pai nao ou mãe ou irmão. Vc vai ficar triste? Claro mas vai escolher por ele ou tirar ele a força. Nossas vidas é quiada por escolhas.

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    1. Olha aí você chegando no ponto... As nossas vidas são guiadas por escolhas, mas você não pode reclamar das reações das pessoas às suas escolhas. Você acha que uma TJ que confia na interpretação do copo governante pode decidir deixar de falar com um filho, e eu concordo com isso. Mas você também acha que o filho deve aceitar, sem criticar, quando a mãe abre mão da sua relação familiar com ele na mesma situação. Eu não concordo com você nessa sua segunda opinião. Isso é tão bizarro que até mesmo mães TJs, que precisam tomar essa decisão para cumprir as normas da organização, se sentem desconfortáveis em aplicá-la com o próprio filho, provando que não é uma atitude natural. Logo, o filho achar estranho, reclamar ou até mesmo se revoltar com isso é perfeitamente aceitável.

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  7. Desculpe. Mas relação mãe e filho. Mesmo quando um dos dois deixa a organização continua sendo mãe e filho.
    Claro em publicaçoes e filmes mostram sempres filhos adultos saindo de casa. Mas filhos pequenos sob tutela dos pais a responsabilidade continua com os pais.MINHA FILHA FOI DESSASOCIADA. CONTINUOU MORANDO COMIGO MESMO TENDO 24 ANOS. SOMENTE ASSUNTOS ESPIRITUAIS NÃO TINHAMOS MAS ELA MOSTROU QUE QUERIA VOLTAR. E VOLTOU. ACREDITO SIM EXISTEM TJS FANÁTICOS ASSIM COMO EXISTEM EM OUTRAS RELIGIÕES. MAS NÃO SOU E MUITOS TAMBEM NÃO. PARA VOCÊ VER ELA TEM CURSO UNIVERSITÁRIO. MAS NÃO ELA NÃO FOI DESSASSOCIADA POR TER ENSINO SUPERIOR. ENTÃO SOU TJ CONHEÇO IRMÃOS SINCEROS E CONFESSO FANÁTICOS. Mas como disse nada me acusa com o que sei da biblia.

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    1. Se você acha que uma relação mãe e filho inclui se negar a atender uma ligação, mesmo vendo o identificador de chamadas indicando que é o próprio filho, e não se interessar em saber ao menos se é alguma emergência, tenho poucos argumentos para discutir com você.
      No caso daqueles ainda sob tutela dos pais, talvez seja normal para você ter de esconder o filho toda vez que um "irmão" vai na sua casa. Talvez seja perfeitamente natural apagar as fotos dele de suas redes sociais para não ferir a consciência de outros TJs. Talvez você ache um ato de amor não orar mais ao seu Deus por ele. Se assim for, tenho ainda menos argumentos para discutir com você.
      Sobre a sua experiência, nós dois e toda a comunidade mundial TJ sabemos que você foi contra as regras da organização, e que se tinha algum "escravilégio" na congregação, foi desqualificado.
      Considerando tudo isso, aqueles que você chama de FANÁTICOS, são exatamente os que "escutam, obedecem e são abençoados". Logo, você deveria concordar que o FANATISMO é a situação esperada pelo corpo governante.

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  8. Bom. Só tenho algo a dizer.:
    Eu tenho que atender a um telefonema de um filho que mostre arrependimento. Mas no caso do filme em questão foi uma decisão pessoal dele (filho) de sair e
    nao querer mais nada com a organização ou quem quer que seja que sirva a JEOVÁ. Apenas se aceita o fato. Querido cada caso é um caso.

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    1. A condição do arrependimento para atender um telefonema é ridícula, uma vez que decidir sair DA ORGANIZAÇÃO não é algo que o filho faz contra os pais. O filho deixa de acreditar em alguns homens e os pais TJs tomam o lado desses homens em detrimento do filho.
      Além do mais, quem adicionou o adendo "não querer mais nada quem quer que seja que sirva a JEOVÁ" àquele que simplesmente "não quer mais nada com a organização" foram esses mesmos homens desgraçados aos quais os pais passam pano. É mesma coisa de dizer que um TJ russo decidiu por livre vontade ser ser leal à organização e ser torturado pela polícia. Se as TJs aceitassem esse fato como parte da regra, não iriam buscar seus direitos nos tribunais.
      E, realmente, cada caso é um caso. Mas a organização trata todos os casos de forma igual. Se o filho apenas não acreditar mais no corpo governante, ou cometer parricídio, o tratamento será o mesmo.

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