A organização religiosa das Testemunhas de Jeová sofreu uma derrota histórica e humilhante na justiça da Noruega. Na semana passada, um tribunal superior de justiça do país determinou que fosse anulada a exclusão (desassociação) de uma mulher de suas fileiras ocorrida em 2018.
A mulher identificada como sendo Gry Helen Nygard (foto), foi desasssociada pelas Testemunhas de Jeová acusada de facilitar um estupro cometido por um outro fiel da organização religiosa. A mulher não concordou com a decisão que levou ela a sofrer ostracismo religioso de sua família, entre esses familiares estão seus filhos. Além de ser evitada por sua família, vários fiéis das Testemunhas de Jeová que conhecia a mulher passou a evitá-la.
Além de ser obrigada a readmitir a mulher novamente para suas fileiras, as Testemunhas de Jeová terão de pagar os custos do processo movido por ela no valor de mais de 500 mil reais . Além dos custos do processo, a organização religiosa terá de pagar para a mulher mais de 60 mil reais como indenização.
Advogados da mulher acreditam que as Testemunhas de Jeová não aceitarão a derrota histórica e humilhante realizada pela justiça da Noruega e recorrerão a tribunais internacionais.
Fontes da informação: Gry Nygård ble ekskludert fra Jehovas vitner – vant i lagmannsretten – NRK Norge – Oversikt over nyheter fra ulike deler av landet
Ekskludert medlem vant over Jehovas vitner i retten – VG
Gry Nygård luta para ser incluído nas Testemunhas de Jeová - NRK Dokumentar
Me pergunto, sinceramente, o que um desassociado que acredita ter sido expulso injustamente tem na cabeça ao recorrer aos tribunais pelo direito de voltar para a organização. Se acredita que a verdade está lá, porque não aceitou a disciplina? Se acredita que Deus não tem nada a ver com as comissões judicativas, porque quer voltar?
ResponderExcluirEla quis evitar o ostracismo? Como ela acha que será tratada pelos anciãos e pelas outras TJs que sabem que ela levou a santa organização à justiça e ainda tirou 60 mil reais dos "donativos"?
Particularmente, nem o dinheiro da organização eu quero. Do meu ponto de vista, aquilo que é tirado de alguém, por um estelionatário se passando por representante de Deus, só pode se tornar amaldiçoado.
Concordo contigo Moranis, mas acho que ela não permanecerá na organização, como vc mesmo disse, o ambiente não será favorável a presença dela.
ExcluirNesse caso, acredito que ela queria que as coisas fossem esclarecidas, afinal ela foi acusada de ter Facilitado um estupro, o que é uma acusação bem estranha...
ExcluirEntendo que a intenção dela pode ter sido a de esclarecer as coisas juridicamente. Mas dentro do universo TJ, a "verdade oficial" é a decisão da comissão judicativa. Além do mais, para as TJs, ter ela processado a organização é um pecado mais grave até do que o próprio estupro do qual ela foi acusada de acobertar. Não duvidaria se soubesse que o próprio autor do estupro, caso tenha se submetido à disciplina dos anciãos, esteja com a reputação mais bem avaliada do que a dela lá dentro.
ExcluirFoi coerente FREDERICO
ResponderExcluirDe antemão se conheçe os procedimento seria estranho
ir na justiça ir contra algo
que dentro da organização todos sabem e apoiam. Mas tem um problema que acho
muito grave. Os anciãos tem que estar bem preparados para esse tipo de procedimento. Coisa que não vejo tanto infelizmente.