Em 1994, o Governo da Bulgária se recusou a renovar o registro de atuação das Testemunhas de Jeová como grupo religioso no país. Um dos motivos da recusa da renovação do registro da organização religiosa foi motivada pela proibição de seus fiéis receberem transfusões sanguíneas.
A recusa do Governo da Bulgária em renovar o registro de atuação das Testemunhas de Jeová no país motivou a organização religiosa a procurar ajuda dos tribunais internacionais. Em 1997, a disputa foi encerrada de forma de amigável entre as partes pela Comissão Europeia de Direitos Humanos.
No acordo entre o Governo da Bulgária e as Testemunhas de Jeová firmado em 1997, a organização religiosa se comprometeu a rever sua posição sobre sua proibição de seus fiéis receberem transfusões sanguíneas. Em 1998, foi informado para as autoridades búlgaras que transfusões de sangue por parte de seus fiéis no país seria uma escolha pessoal.
Ficou decidido na Bulgária, que todo fiel das Testemunhas de Jeová tem a livre escolha em decidir por si mesmo e para seus filhos se devem receber transfusões de sangue. A organização religiosa se comprometeu a não influenciar na decisão de seus fiéis receberem sangue no país. Ficou decidido também que nenhum fiel sofreria qualquer tipo de punição por terem recebido uma transfusão de sangue.
Fontes da informação: Bulgária, a Sociedade Torre de Vigia, transfusões de sangue e serviço militar.
Testemunhas de Jeová podem receber transfusões de sangue na Bulgária | Bulgária | Lei comum
Blood and the Witness - Independent.ie
Chega a ser até inacreditável, mas diante da hipocrisia dessa seita, não tenho dúvida que ela se sujeitou ao governo para se manter legalizada no país. O pior de tudo são aqueles que insistem em defender essas crenças, sendo que seus líderes mudam de posição de acordo com a legislação do país.
ResponderExcluirSaiba que, a partir desse episódio, nenhuma TJ é desassociada por receber transfusão de sangue. Não somente na Bulgária, mas em qualquer parte do mundo. E é aí que está a pegadinha. Todo ancião, de todo o planeta sabe que a nova instrução é não desassociar quem aceita transfusão, MAS considerar o ato como uma dissociação voluntária. Portanto a mudança foi apenas técnica, para se livrar de ações judiciais. Agora, quando a organização é questionada sobre esses casos, informa apenas que a pessoa não sofreu nenhuma punição, mas apenas pediu para sair.
ResponderExcluirEstou escrevendo um artigo científico sobre este tema e estou tendo dificuldades em encontrar evidências de que a TJ adotaram a dissociação para quem aceita transfusão de sangue quer na Bulgária quer no mundo inteiro. Agradeceria muito a contribuição de vocês sobre este tema.
ExcluirÉ aí que a gente descobre as manobras da organização, ficou claro que ela camuflou o episódio da desassociação, alegando que o indivíduo pediu pra sair, uma tremenda falcatrua, digno de uma seita que faz o possível para se manter no auge, mas como todos nós sabemos, está afundando a cada ano.
ResponderExcluirHipocrisia, falsidades, mentiras e toda a sorte de vilanias foi e continua sendo a característica marcante da torre e seu CG. Eles representam muito bem aquele tipico caso de quem acende uma vela pra Deus e outra pro diabo a fim de conseguir vantagens.
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