Olímpio Barbosa de Morais Filho, médico responsável pela unidade hospitalar que interrompeu a gravidez de uma menina de 10 anos vítima de estupro no Espírito Santo, em uma entrevista para o jornal Estado de Minas criticou as pessoas por misturar religião com saúde. Segundo ele, religião é uma coisa pessoal e não deve interferir nas decisões dos outros.
Ao ilustrar sobre os extremistas que são contrário ao aborto legal como ocorreu no caso da menina de 10 anos e querem que a prática seja proibida no Brasil, o médico citou as Testemunhas de Jeová como exemplo para um caos que seria o país se todos tivessem a mesma opinião religiosa.
"Fico imaginando se, em uma suposição - não tenho nada contra a nenhuma religião - Testemunhas de Jeová (a quem tenho o maior respeito) que não aceitam fazer transfusão sanguínea, fossem a maior parte dos brasileiros e quisessem uma lei que proibisse a transfusão sanguínea no país. Isso acarretaria muitas mortes por um preceito religioso, de pessoas que querem salvar vidas e não querem morrer de hemorragia", declarou o médico que em sua visão haveria muitas mortes no Brasil se sua população fosse em sua maioria fiéis das Testemunhas de Jeová e quisessem uma lei que proibia as transfusões de sangue no país.
Haveria muitas mortes se a maioria dos brasileiros fossem fiéis das Testemunhas de Jeová. |
Fonte da informação: em.com.br/app/noticia/nacional/2020/08/18/interna_nacional,1177174/pessoas-misturam-religiao-e-saude-medico-menina-10-anos-gravidez.shtml
Esse pessoal vive suas bolhas utópicas e parecem querer incluir todos os outros que estão fora dela também. O problema é exatamente esse mencionado pelo médico. Se todos adotarem um mesmo padrão, mesmo a bolha dominante explode.
ResponderExcluirSe conseguissem aprovar uma lei que proibisse a doação/transfusão de sangue, de onde as TJs tirariam as suas "frações permitidas".
Se houvesse um país exclusivamente TJ, governado pelo corpo governante, como iriam defender suas fronteiras sem um exército?
E a economia? Seria baseada na exportação de revistas "A Sentinela"?
O próprio esperado paraíso das TJs de pessoas perfeitas invalida a necessidade de uma estrutura organizacional que eles ensinam.
Vivem correndo atrás do vento.
Realmente! Eles são limitados em vários aspectos, inclusive o ideológico. Viva a diversidade e a liberdade de pensamento e ação, se chegamos a esse patamar de desenvolvimento tecnológico, foi pela audácia de mentes brilhantes e independentes e não por um bando de fanáticos e alienados.
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