João sem braço




Em 2001, Steven Jones, membro da organização religiosa das Testemunhas de Jeová, sofreu um acidente na empresa em que trabalhava que levou a agência que regula as relações entre empregador e empregado nos Estados Unidos a determinar seu afastamento do emprego por mais de 9 anos. 

Por vários anos, Steven Jones ficou recebendo salários de seu empregador, uma empresa de transportes urbanos. Por diversas vezes foi pedido seu retorno para seu emprego, mas ele nunca concordou. Segundo laudos médicos apresentados, ele estava impossibilitado de exercer qualquer tipo de atividade, tais como levantar objetos pesados, movimentar seus braços e pescoço.  

Cansada de pagar salários a Steven Jones e suspeitando que ele estava tentando levar vantagem do acidente que sofreu, seu empregador passou a fazer seu monitoramento. Seus espiões o flagraram carregando latas de lixos de um vizinho com elas apoiadas em cima de seus ombros. 

Steven Jones foi também flagrado carregando um carrinho de publicações das Testemunhas de Jeová, como também visto realizando sua organização em espaços públicos e movimentando seus braços para distribuir folhetos e revistas para as pessoas. 

Segundo os espiões do empregador de Steven Jones, ele ficava por horas ao lado do carrinho de publicações das Testemunhas de Jeová prestando serviços para a organização religiosa. 

Mediante as imagens apresentadas, a agência que regula as relações entre empregador e empregado suspendeu os benefícios de Steven Jones.  Ainda segundo a agência, na última vez   que ele apresentou  laudos médicos para não retornar para seu emprego, ele estava totalmente capaz de realizar as funções oferecidas por seu empregador, mostrando com falta de honestidade de sua parte. 



Uma empresa de transportes urbanos
conseguiu provar a falta de
honestidade de um de seus
empregados que pertencem
as fileiras das Testemunhas
de Jeová 



O golpe do "João sem braço" aplicado pelo membro das Testemunhas de Jeová  descoberto. Segundo o religioso, ele não podia usar seus braços em seu emprego, mas podia fazer isso para sua organização religiosa. 







Fonte da informação: businessinsurance.com/article/20191202/NEWS08/912331976/Disability-discontinued-for-man-caught-lifting-religious-pamphlets

Comentários

  1. Conheci uma esposa de ancião no município de Lauro de Freitas, na Bahia. Ela recebia um benefício do INSS por alegar impossibilidade de trabalhar por causa de problemas de saúde. Era pioneira regular e estava todos os dias no serviço de campo, andando normalmente, mas tinha um par de muletas em casa, que usava apenas quando ia fazer a perícia. Todos na congregação sabiam, inclusive os anciãos, que riam quando se tocava no assunto.
    O importante era que ela cumpria fielmente o seu requisito de horas.

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  2. Fazer horas para a seita é mais importante que a honestidade

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