Em uma série de reportagens sobre abuso sexual infantil em congregações das Testemunhas de Jeová na Austrália, um site informou que a organização religiosa fez ameaças as vítimas e seus familiares para que as agressões não chegassem a conhecimento das autoridades. O site entrevistou uma ex-testemunha de Jeová, identificada como Rita Parkinson, que alegou que foi expulsa das fileiras da organização religiosa após procurar a polícia para relatar um abuso sexual sofrido por seu filho.
A historia de Rita Parkinson foi narrada da seguinte maneira pelo site australiano;
'Quando Rita Parkinson se juntou às Testemunhas de Jeová, ela estava no ponto mais baixo de sua vida. Seu casamento havia terminado e ela estava sobrevivendo com uma ajuda da assistência social com dois pequenos e outro a caminho para cuidar. Um amigo contou a ela sobre um grupo cristão cuja crença principal era o paraíso na Terra - um lugar onde os crentes poderiam viver para sempre, sem fome, guerra ou tristeza. "Tudo isso me atraiu", disse Rita em sua entrevista. "Isso me deu uma sensação de estabilidade, esperança, futuro e segurança."
Rita, que foi criada como católica, aceitou naturalmente o testemunho. Seu comportamento brilhante e borbulhante fez dela a evangelizadora perfeita de porta em porta. Ela foi recebida de braços abertos pelas Testemunhas de Jeová e encontrou o apoio de que precisava como mãe solteira. Sua dedicação a nova fé foi premiada com um batismo.
"Eu apenas pensei que, se o fim chegar enquanto estivermos vivos, pelo menos viveremos no paraíso na Terra". Mas o paraíso que ela foi prometida acabou sendo um inferno. Depois de se casar novamente e construir uma vida inteira em torno de sua nova fé, seu filho foi agredido sexualmente por um outro menor de idade dentro da congregação e. quando ela relatou a agressão a um ancião, foi totalmente ignorada.
"A primeira coisa que ele disse foi: 'não fale isso que aconteceu com ninguém", lembrou ela. "Ele estava mais preocupado com que os outros iriam falar do que o abuso sofrido pelo meu filho". 'Mantenha em segredo e nós vamos lidar com isso', foi o que ele disse.
Rita é apenas um de um número crescente de denunciantes que aprendeu o verdadeiro custo de se manifestar contra as Testemunhas de Jeová, uma organização global tão secreta que os documentos são eliminados regularmente e os críticos são chamados de "doentes mentais". Sua estrita política de afastamento garante que as pessoas que questionam a fé sejam rapidamente excomungadas - afastadas de seus amigos íntimos e até de sua família imediata.
Depois de descobrir que Rita havia denunciado o abuso à polícia, sua congregação rapidamente se posicionou contra ela. Ela foi levada a reunião secreta de anciãos e obrigada a dar explicações sobre sua decisão.
"Comecei a ver que isso era um culto doentio e cruel, que tinha total controle sobre seus membros", disse ela.
"Eles gostam de manifestar com amor e bondades os recém-chegados. Mas tudo é fachada. Se torna atraente atraentes para aqueles como eu, que chegam desemparados procurando uma explicação para suas dificuldades".
Os anciãos a acusaram de mentir, caluniar e perder a conduta, dizendo que, ao procurar a polícia eu estava se rebelando contra Deus - um pecado muito maior do que até o assassinato. "Eles disseram: 'Dissemos para você não falar sobre isso e você desobedeceu....adeus".
Assim a reportagem narra a expulsão de uma mulher na Austrália que foi expulsa das fileiras das Testemunhas de Jeová por ter procurado a polícia para relatar a agressão sexual sofrido por seu filho dentro da organização religiosa.
Fonte das informações: crikey.com.au/2019/09/18/inq-jehovahs-witnesses/
reddit.com/r/exjw/comments/d5yngl/how_the_jehovahs_witnesses_punish_child_sexual/
Concordo plenamente com suas palavras. Uma seita satânica
ResponderExcluirIrão pagar caro, os processos ocorrerão e os milhões de dólares em indenizações também, além é claro do que já foi pago. Essa seita será destruída em breve.
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