Se sentindo incomodada com o assédio dos pregadores das Testemunhas de Jeová em sua residência, uma religiosa de Trinidad e Tobago escreveu para um jornal local expondo o incômodo que as visitas lhes tem causado.
Em seu relato para o jornal, a religiosa relatou os seguintes aborrecimentos que as Testemunhas de Jeová lhes tem causado;
"O Editor: Estou escrevendo para as lideranças da organização das Testemunhas de Jeová em Trinidad para apresentar uma queixa.
Toda semana seus membros se aproximam para espalhar sua mensagem. Não tenho objeções a isso, pois vivemos em uma sociedade democrática onde, graças a Deus, temos a liberdade de expressão religiosa. Eu não aceito esta crença religiosa e respeitosamente lhes digo: "não, obrigada".
Mas ultimamente minha recusa foi recebida com insultos e abuso verbal. Quando estou dentro de casa, elas gritam "sabemos que você está aí dentro". Elas usam até mesmo crianças para chamar, então você acaba atendendo, porque imagina que elas estão precisando de ajuda.
Quando eu digo "não, obrigada", elas fazem comentários insultuosos nas ruas. Elas querem saber "por que?" Até ontem antes de eu decidir, escrever a carta, uma testemunha de Jeová gritou comigo na rua, que eu não deveria estar fugindo dela.
Apelo às pessoas responsáveis por essa organização religiosa, que por favor respeitem as crenças religiosas de outros cidadãos deste país e entendam que "não" significa apenas isso, "não". Se outros cidadãos deste país quiserem entretê-los, tudo bem, mas por favor, não os coajam a recusar. Suas estratégias pelo caminho nunca foram usadas por Jesus."
Ruth Samaroo, da localidade de Cinco Rios
Fonte das informações:https://newsday.co.tt/2019/07/05/not-so-jehovahs-witness/
A torre de vigia certamente alegará que são comportamentos independentes dos publicadores, e que isso não é ensinado pela organização. Mas a verdade é que tudo isso é minunciosamente ensinado aos membros. Aproveitar toda e qualquer oportunidade é o lema explícito. Em casa, no mercado, na fila, na espera do médico, na sala de aula, no intervalo do trabalho, no ônibus, com os vizinhos, parentes, etc. Se não funcionar, eles são ensinados a esperar uma "oportunidade": depressão, morte na família, desemprego, doença, rebeldia de um filho, gravidez de uma filha, ou qualquer outra situação que fragilize a vítima. A verdade é que a pregação das TJs incomoda até elas mesmas. Algumas que "se tocam" se sentem constrangidas, mas são obrigadas a isso.
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