O escândalo envolvendo o abuso sexual de crianças dentro da organização religiosa das Testemunhas de Jeová já é assunto no site da segunda revista mais lida dos Estados Unidos, a Newsweek. Em seu site pode se ler a seguinte informação sobre a organização religiosa das Testemunhas de Jeová;
NOVA LEI PODE ABRIR COMPORTAS EM DÉCADAS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL ENTRE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Pode levar anos, até décadas, para que as vítimas de abuso sexual infantil se reúnam para ir às autoridades. Até então, o estatuto de limitações pode ter acabado, deixando-os sem recurso legal.
Mas uma lei entrando em vigor em Nova York hoje (14) pode abrir as portas para um dilúvio de novos processos judiciais de abuso. Assinado no início deste ano, a Child Victims Act (CVA) suspende temporariamente o prazo de prescrição para ações civis alegando abuso, independentemente da idade do autor ou há quanto tempo o abuso supostamente ocorreu. Enquanto a "janela" aberta pela CVA expira após um ano, especialistas legais esperam que milhares de processos sejam abertos nos próximos meses.
Duas dessas ações visam o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová , o conselho que gerencia a organização religiosa em suas atividades em todo o mundo.
Em documentos separados, Heather Steele e Michael Ewing nomearam os oito membros do Corpo Governante como réus.
Steele, 48, diz que suas primeiras lembranças são de ter sido molestada por um ancião, Donald Nicholson, em meados da década de 1970, quando sua família morava em Nova York. Aos 10 anos, ela finalmente contou à mãe, que foi aos anciãos em vez da polícia.
"Foi basicamente eles tentando nos convencer que estava em nossas mentes, que nada disso realmente aconteceu ou que tínhamos sonhos ruins", disse Steele ao The New York Post. Os anciões "nos disseram que deveríamos orar por Nicholson".
Por fim, os pais de Steele notificaram as autoridades seculares e Nicholson cumpriu três anos e meio de prisão. Quando ele saiu, porém, foi discretamente transferido para outra congregação das Testemunhas de Jeová, onde poucos sabiam de seu passado.
Ewing tinha 14 anos quando se juntou a um Servo Ministerial para fazerem proselitismo de casa em casa. Por quatro anos, diz ele, o homem mais velho o estuprou repetidamente, em vários lugares da Virgínia e Nova York, onde seu caso foi arquivado.
Aos 21 anos, Ewing relatou o abuso a seu pai, que assim como a mãe de Steele foram aos anciãos do Salão do Reino. Em um tribunal religioso, ele e seu agressor foram acusados de envolvimento em atividades homossexuais e foram desassociados, uma severa forma de excomunhão praticada pelas Testemunhas de Jeová, onde a congregação e a família corta os laços com os envolvidos.
"Enquanto a atenção pública se concentra no abuso do clero da Igreja Católica, um sério problema de abuso sexual infantil dentro das Testemunhas de Jeová também surgiu" disse o advogado Irwin Zalkin, que representa Steele e Ewing, em uma coletiva de imprensa.
Segundo Irwin Zalkin, os casos de Steele e Ewing podem ser os primeiros de muitos casos registrados pelas autoridades contra as Testemunhas de Jeová em Nova York, onde a sede da organização religiosa está localizada.
"Qualquer organização onde você tem adultos e os usam para cuidarem de menores, existe um potencial de abusos, mas com as Testemunhas de Jeová esse potencial é enorme", declarou Irwin Zalkin, que já representou 24 pessoas que sofreram abusos sexuais nos Salões do Reino da comunidade religiosa.
Em uma declaração à Newsweek, a Organização religiosa das Testemunhas de Jeová nos Estados Unidos disse que não abordaria os casos "por respeito ao processo judicial e à privacidade dos Envolvidos.
Por direitos autorais o artigo por completo segue no site da revista Newsweek; newsweek.com/jehovahs-witnesses-child-sex-abuse-lawsuit-145361
Ainda sobre o Corpo Governante o site da revista Newsweek escreveu;
"O Corpo Governante até supostamente mantém um banco de dados de supostos molestadores, que, segundo Zalkin, "datam de décadas atrás".
Exatamente quantos são nomeados não é claro, mas um ex-ancião disse para à BBC que havia registros sobre 23.720 supostos pedófilos, mas as Testemunhas de Jeová tem repetidamente recusado ordens judiciais para entregá-los ás autoridades. Oitenta por cento das pessoas nesse banco de dados não enfrentaram nenhuma acusação legal.
Com certeza uma vergonha para liderança das Testemunhas de Jeová. Sendo cumprinces de milhares de predadores sexuais nos Estados Unidos.
Se uma mãe de boas intenções sabe dos abusos que o seu filho corre risco de sofrer pelos anciãos ou por alguém de estatus diferente na hierarquia da torre, essa mãe não colocaria lá os pés. Falo aqui não só de abusos sexuais mas também de milhares de outros tipos.
ResponderExcluirQue seja feito justiça aos que sofreram abusos, e que esses canalhas paguem por esse crime hediondo. É bom saber que o lixo escondido debaixo do tapete, foi descoberto!
ResponderExcluirIsaías 32:14 (versão bíblica tnm) se cumprirá.
ResponderExcluirA torre de vigia ficará abandonada e permanentemente desolada.