A polêmica envolvendo a importação de automóveis pelas Testemunhas de Jeová no Brasil na década de 1990






Em maio de 1990, por meio de uma medida provisória, o presidente do Brasil Fernando Collor de Mello liberou a importação de automóveis para o país, que estava proibido desde 1976. Segundo a medida provisória, somente pessoas jurídicas tinha autorização de trazer automóveis importados para o Brasil. As alíquotas pagas para importar os automóveis na época chegava a 85%. 

Para não pagar os altos impostos nas importações, algumas instituições se aproveitaram das falhas das leis brasileiras para comprarem automóveis fabricados fora do país e lucrarem com suas vendas. Segundo a revista  Veja, de 14 de outubro de 1992, entre essas entidades assistenciais que  estavam trazendo automóveis importados sem pagar impostos para serem revendidos estavam  as Testemunhas de Jeová. 

Segundo a reportagem da revista Veja na época, a Receita Federal estava investigando as Testemunhas de Jeová por terem importado para o Brasil dois automóveis GM Lumina sem pagarem impostos. Havia a suspeita que as Testemunhas de Jeová trouxeram os automóveis para o Brasil para serem revendidos devido ao grande interesse das pessoas em fazer suas aquisições e assim lucrarem com suas vendas. As Testemunhas de Jeová negaram as suspeitas da Receita Federal e informaram para a reportagem da Veja que os veículos importados seriam usados na pregação. 





Recorte da reportagem realizada pela revista Veja em 1992 






GM Lumina importado pelas Testemunhas de Jeová em 1992










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