Justiça autoriza transfusão de sangue em criança de 5 anos de idade, cujo pais pertencem a seita Testemunhas de Jeová
A Suprema Corte de Justiça do Reino Unido autorizou nessa semana, os médicos de um hospital localizado em Leeds a realizar transfusões de sangue em uma criança de cinco anos de idade, cujo pais pertencem a seita norte americana Testemunhas de Jeová. A criança do sexo feminino antes da decisão judicial que poderá salvar sua vida, estava internada em estado grave e poderia falecer a qualquer momento se não recebesse as transfusões sanguíneas.
Por motivos religiosos, os pais da criança não autorizaram os médicos a realizarem transfusões de sangue em seu tratamento e por isso a justiça teve que ser acionada. Em caráter de urgência, a pedido dos médicos, a Suprema Corte de Justiça foi unânime em garantir o direito a vida e autorizou a criança a receber as transfusões de sangue.
Os pais da criança informaram a imprensa do Reino Unido que não se oporia a decisão da justiça que passou por sua cima de suas crenças religiosas.
Fontes das informações:https://www.independent.ie/world-news/europe/judge-agrees-blood-transfusion-for-girl-5-from-jehovahs-witness-family-38256992.html
https://www.thetelegraphandargus.co.uk/news/17732226.girl-5-from-jehovahs-witness-family-can-have-blood-transfusion-judge-says/
As autoridades mundiais estão permitindo que crianças tenham o tratamento com sangue.
ResponderExcluirO principal motivo a meu ver é a incoerência do dogma do sangue.
Qualquer pessoa com o minimo de inteligencia nota a falacia de que, certas frações de sangue é questão de consciência tomar, e que outras frações a bíblia proíbe.
Todo derivado do sangue é sangue, se a bíblia proíbe o uso de sangue em tratamento de saúde, então é óbvio que qualquer derivado do sangue é proibido.
No entanto a cristandade sempre esteve com a razão quando permitiam o uso de sangue, e todos os derivados do sangue para tratamento de saúde.
Sobre as frações, alguns TJs alegam que, assim como a farinha de trigo faz parte do bolo, mas não é bolo, as frações não são o sangue.
ResponderExcluirO problema é que, se a única forma de se obter farinha de trigo for tirando de um bolo, e reaproveitar bolo for crime, usar farinha de trigo é resultado de um crime.
Sob a lógica do corpo governante, receptação de objeto roubado não é crime. Receber o transplante de um rim, um coração ou um fígado roubado, não é crime.
ResponderExcluirPermitir que "certas frações de sangue" sejam aceitas é coisa mais idiota e burra que já vi. Além dos argumentos já mencionados " de que tais frações continuam sendo oriundas de sangue", vale a pena perguntar : Mas de onde são tiradas as tais frações "permitidas" ? Bem elas vem do sangue DOADO por outras pessoas QUE NÃO SÃO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ pois tjs não podem doar sangue. Ah então na prática o que acontece é o seguinte :
ResponderExcluirPessoas do mundo doam sangue que são fracionados e depois tais frações podem ser utilizadas pelas tjs sem problema algum, ou seja DEIXE que os OUTROS cometam o pecado doando o sangue e as tjs se aproveitam do não comprimento de tal "lei bíblica" ?. é como o camarada que NÃO ROUBA celular COMPRA um celular roubado se aproveitando do crime/erro de outrem. Hipocrisia pura, e na verdade os tjs que aceitam as tais frações permitidas SÃO PARTÍCIPES dos que doaram o sangue que originou tais frações. Vai entender !
Perfeito a explanação, é isso mesmo, hipocrisia pura.
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ExcluirIsso ocorre porque, mesmo o argumento original usado para as TJs recusarem sangue foi esquecido. Se o motivo ainda fosse o fato de ser biblicamente sagrado, não faria sentido aceitar as frações, já que a bíblia ordena 'derramá-lo e cobrir com pó'. (Levítico 17:13).
ExcluirAs Testemunhas de Jeová não aceitam sangue por simples tradição imposta pela sua liderança. Uma TJ mediana não sabe nem explicar os verdadeiros motivos de rejeitá-lo. A grande maioria associa apenas à questão de contaminação por doenças, coisa que muita gente esclarecida, não TJ, já o faz. A diferença é que essas pessoas são suficientemente inteligentes para decidir arriscar, caso a alternativa seja a morte.
Isso mesmo, eles esquecem os antigos argumentos e nas novas luzes os contradizem.
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