Abuso sexual de crianças em congregações das Testemunhas de Jeová da Suécia






Austrália, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Holanda, Reino Unido e agora a Suécia. Usando as mesmas regras para lidar com abuso sexual infantil em suas congregações, é de esperar que relatos de vítimas de pedófilos testemunhas de Jeová apareçam em diversos países.

 A maneira em que as Testemunhas de Jeová lidam com casos de pedofilia em suas congregações é falha. Embora existam métodos modernos de descobrir que uma criança foi abusada sexualmente, as Testemunhas de Jeová preferem usar uma orientação bíblica de mais de 2000 anos, a regra da "duas testemunhas". Os líderes das Testemunhas de Jeová somente levam em consideração o abuso sexual infantil em seus meios, se a vítima tiver testemunhas que saibam se ela foi violentada sexualmente. Na prática, a regra "da duas testemunhas" impede que denuncias de abuso sexual infantil seja investigadas pelas Testemunhas de Jeová e denunciadas para as autoridades.


A falha das Testemunhas de Jeová em lidar com abuso sexual infantil já repercute na Suécia. Em uma investigação, a jornalista Galaxia Wallin  informou que descobriu um total de 25 vítimas que relataram que sofreram violência sexual quando eram menores de idade praticadas por testemunhas de Jeová e que foram escondidos das autoridades pelos anciãos congregacionais. Segundo Galaxia Wallin que fez a investigação, as supostas vítimas clamavam por ajuda para lidar com danos causados pelas agressões sexuais.  

Uma das supostas vítimas que sofreu violência sexual quando era menor de idade dentro de uma congregação das Testemunhas de Jeová na Suécia contou para a jornalista como foi a agressão. 







"Eu tinha treze anos quando fui batizada. Antes disso ocorrer eu tive de reunir por diversas vezes com um ancião para certificar se eu estava preparada para o batismo. Por várias vezes ele perguntou sobre minha sexualidade. Inocente na época não achei gravidade em suas perguntas. Hoje acho inaceitável perguntar sobre a vida sexual de uma pessoa de treze anos de idade. Após o batismo, eu ajudava a cuidar das crianças desse ancião tanto na congregação, como em sua casa. Por três anos seguidos após me tornar testemunha de Jeová por meio do batismo, fui violentada sexualmente por esse ancião. Não suportando mais os abusos, decidi contar para meus pais, que denunciaram os abusos na congregação. Em seu julgamento na congregação, a defesa dele prevaleceu sobre a minha e ele foi protegido das autoridades". 











Veja o que a jornalista Galaxia Wallim descobriu sobre a maneira de como as Testemunhas de Jeová lidam com casos de pedofilia em suas congregações. 


Galaxia Wallin 

Comecei a investigar o assunto e conheci vários ex-membros que testemunharam sobre abuso sexual, além da opressão sectária e de uma forte cultura de silêncio. Todas as histórias que me contaram tinha quatro denominadores comuns. 


1. Os vulneráveis não recorrem à polícia porque aprenderam a não interferir com as autoridades ou o resto da sociedade, a menos que o objetivo seja recrutar novos membros para a organização.

2. Qualquer um que tenha sido submetido a abuso sexual pode "relatar" isso aos anciãos, que muitas vezes são homens mais velhos que trabalham muito como padres. Esses homens decidem se uma "comissão julgadora"deve investigar o assunto, como uma espécie de tribunal interno.

3. Se não houver reconhecimento do perpetrador, a pessoa que foi exposta deve garantir que pelo menos duas testemunhas oculares entre os membros estejam presentes para a agressão, para que isso seja levado a sério e investigado pelos anciãos. 

4. A vitima recebe perguntas como se tivesse desafiado roupas, se alguém gritou durante o assalto e se sentiu prazer durante o estupro. Essas questões sobre roupas e prazer também são colocadas para as crianças que foram expostas. 

O comitê assim julga por meio de juízes e acredita que substitui o estado de direito. De acordo com as 25 mulheres com quem falei, nem a polícia, nem os serviços sociais ou outras autoridades foram contatadas quando relataram para alguém na congregação sobre os abusos que estavam sendo submetidas. Mesmo quando havia uma criança que foi submetida a abuso sexual, os crimes não foram denunciados à polícia. *


*Tradução realizada pelo Google.

Fonte das informações: https://www.dagenssamhalle.se/debatt/i-jehovas-vittnen-anmals-inte-sexovergrepp-27822?fbclid=IwAR3JLao0KdKtejXrJF6Tow7717v1UqwUxDSdGn9IDsHVZVpTG5h2VFLZV2M 





Comentários

  1. Graça e Paz a todos...

    Este assunto é repugnante e me causa ódio, mas precisamos falar.
    Só quero que a STV/CG nos apresente um caso , um registro bíblico em que a regra de duas testemunhas foi aplicada as crianças, quando isso ocorrer começamos a conversar...

    Que o ETERNO proteja a todos, principalmente os pequeninos desses homens que manipulam o povo ,que brincam de legisladores divinos e que denigrem o ETERNO aos que ainda não o conhecem, pois dizem: É assim, foi DEUS que falou...

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  2. Uma avalanche de denúncias está em curso. Acredito que é apenas no início.
    A organização das testemunhas de Jeová está apenas colhendo o que plantou. Enquanto hipocritamente escondia a pedofilia em suas congregações, o corpo governante por meio das suas publicações expunha a pedofilia em outras organizações religiosas.

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