A hipocrisia das Testemunhas de Jeová diante do abuso sexual de crianças na Igreja Católica




Casos de maus-tratos envolvendo crianças em cultos ou rituais religiosos não é novidade. Segundo a narrativa bíblica, os amorreus que habitavam na região de Canaã, ofereciam algumas de suas crianças em sacrífico ao deus Moloque. Por volta do século 15, a Igreja Católica esteve envolvida na castração de vários meninos que participavam de seus corais. Segundo historiadores, com a chegada da  puberdade, os meninos perdiam parte da suavidade da voz e para evitar que essa mudança prejudicasse os cantos nas igrejas, muitos deles foram mutilados. 
Nos anos de 1950, vários menores de idade sofreram maus-tratos em poder da Igreja Católica na Holanda e segundo informações 11 meninos foram castrados em instituições mantidas pela igreja.  

Atualmente a mídia tem noticiado vários casos de pedofilia dentro de instituições religiosas, entre elas a Igreja Católica. Quando se tornou publico, que a Igreja Católica estava envolvida num escândalo de pedofilia sem precedentes na história, a organização religiosa das Testemunhas de Jeová viu como uma oportunidade de atacar aquela, a qual elas consideram a principal inimiga da Bíblia e também a responsável por grande parte das perseguições sofridas por seus membros entre as décadas de 1910 a 1950.  
Por meio de suas publicações, as Testemunhas de Jeová publicaram várias informações sobre o escândalo de pedofilia dentro da Igreja Católica, conforme se pode ler abaixo.        

A Sentinela 1/12/ 1994 página 6 

O clero também negou a Deus voltando as costas para seus padrões morais- como evidenciado, por exemplo, por um fluxo constante de processos contra padres pedófilos. A situação da cristandade se assemelha à antiga Israel e a Judá. "A terra está cheia de derramamento de sangue e a cidade está cheia de desonestidade", disseram o profeta Ezequiel, pois disseram: " Jeová deixou a terra, e Jeová não está vendo". (Ezequiel 9:9; compare Isaías 29:15) Não é de admirar que muitos abandonaram completamente as igrejas da cristandade! 






Revista Despertai! 22/8/1992 página 28 

Uma enxurrada de escândalos envolvendo abuso sexual de crianças atraiu a Igreja Católica Romana a uma investigação abrangente de padres pedófilos- um fenômeno que os críticos dizem que a hierarquia eclesiástica há tempos mantém abafada, relata The Herald News, de Joliet, Ilinois, EUA. Nos últimos nove meses, sete padres na área de Chicago foram removidos das paróquias e um deles foi indiciado por causa de queixas de maus-tratos sexuais envolvendo crianças. Uma comissão de três membros foi nomeada pelo cardeal Joseph Bernardin para decidir como lidar com as crianças, problema que segundo um porta-voz da igreja "e muito mais profundo do que se pensava" e estima-se que envolva centenas de padres em todo o país. Esforços estão sendo feitos para erradicar os padres errantes, que foram anteriormente transferidos para diferentes paróquias. Algumas pessoas, no entanto, ainda tem dúvidas. 




Revista Despertai! 22/8/1991 página 29 

Protegendo padres pedófilos? 

"Algumas dioceses ainda protegem padres acusados de pedofilia", publicou uma manchete recente no jornal norte-americano National Catholic Reporter. O jornal entrevistou Jeffrey Anderson, um advogado especializado em casos de abuso sexual. Ele estima que, desde 1985, quando a pedofilia sacerdotal passou por crescente escrutínio público, houve mais de mil casos em que padres molestaram crianças. Anderson tinha algumas palavras duras para a resposta da igreja á crise em curso: "É uma saga contínua de evitar a responsabilidade", ele denuncia, denunciando o foco da igreja em proteger os clérigos acusados. "Como regra geral, a resposta institucional da igreja tem sido intencionalmente inadequada tanto para atender ás vítimas, quanto para lidar com os riscos."







Revista Despertai! 12/8/ 1990  página 31 

"Uma crise sexual está rasgando o sistema central da Igreja Católica", afirmou Jaon Berry, um autor de Louisiana que recebeu um prêmio da Catholic Press Association por sua cobertura de pedofilia no National Catholic Repórter. Quanto aos atos sexuais perversos contra crianças cometidos pelo clero, Berry prosseguiu dizendo no The Washington Post. 
"Desde 1985, dezenas de casos de pedofilia envolvendo padres ou irmãos foram registrados nos Estados Unidos e no Canadá.  Como resultado, as dioceses americanas suportaram perdas acentuadas em ações judiciais, e a cobertura de seguro para tais ações se evaporou. Essas mudanças chegaram em meio a vários relatos de que até 10% a 20% dos padres americanos podem ser homossexualmente ativos."
O jornal Sunday Providence de Rhode Island afirma: "bispos em 29 estados enfrentaram reivindicações de danos por vítimas de abuso sexual por parte do clero católico e a igreja pagou pelo US $ 60 milhões até agora em julgamentos e assentamentos. Em Louisiana, um padre admitiu molestar 35 meninos e foi sentenciado a 20 anos de prisão, embora, diz o jornal, ficou claro que ele atacou pelo menos 75 crianças com mais de 10 anos. E um padre de Rhode Island se declarou culpado de 26 acusações de abuso sexual envolvendo garotos jovens. 
Uma investigação da Covenant House, um abrigo para jovens fugitivos na cidade de Nova York, revelou que o padre responsável havia cometido má conduta sexual com vários rapazes. Eo arcebispo católico romano de Atlanta renunciou depois que se reconheceu que ele tinha mantido um relacionamento sexual de dois anos com uma mãe solteira. 
Uma conferência de bispos católicos dos EUA recebeu um relatório sobre a catástrofe do litígio de pedofilia do padre. O relatório de 100 páginas, afirma o Journal, "detalhou uma estratégica para limitar a responsabilidade da Igreja de processos civis para US $ 1 bilhão com base nos 30 processos pendentes." Os processos estão sendo movidos pelos pais católicos das crianças envolvido. E os psiquiatras que tratam as jovens vítimas desses crimes relatam danos a longo, prazo muitas vezes permanentes. 






O que é mais irônico ao expor os casos de pedofilia dentro da Igreja Católica em suas publicações, e que as Testemunhas de Jeová estavam passando pelo mesmo tipo de problema em suas congregações. A edição da revista Despertai! em português de 8/6/1985 publicou três artigos sobre abuso sexual infantil. Conforme se pode ler mais adiante, na edição de 22/8/1985,  que após a publicação dos três artigos em junho, inúmeras cartas chegaram a sede das Testemunhas de Jeová espalhadas pelo mundo, escritas por seus membros agradecendo a publicação do assunto. Segundo pessoas ligadas a Redação, são cartas que mostram que abuso sexual de crianças eram comum entre as Testemunhas de Jeová.  Também na revista A Sentinela de 1 de janeiro de 1986, página 13 pode ser ler a seguinte sentença que mostram que muitas Testemunhas de Jeová violentava sexualmente crianças.  

É chocante, mas o fato é que mesmo alguns que eram proeminentes na organização de Jeová sucumbiram a práticas imorais, incluindo o homossexualismo, a troca de casais e o abuso de crianças. É digno de nota, também que no ano passado 36.638 indivíduos foram desassociados da congregação cristã, a maior parte por práticas imorais.

A informação acima registrada na revista A Sentinela de 1/1/86 mostra que nos 1980, havia um grande número de violência sexual contra crianças entre as Testemunhas de Jeová. Segundo autoridades da Austrália nos últimos 60 anos, a comunidade ocultou mais de 1000 casos de violência sexual contra crianças realizadas por seus membros. Para muitos uma hipocrisia muito grande atacar a Igreja Católica por seus casos de pedofilia , tendo conhecimento que suas congregações tinha o mesmo tipo de problemas.  

Comentários

  1. Canalhas hipócritas sao como tumulos por dentro cheios de impurezas

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  2. Mas é isso que a torre de vigia é uma organização de homens hipócritas iguais às outras religiões só que em muitos sentidos são piores são mais falsos do que os outros

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  3. Fiegt4jx9e dgtjeig3i8cej4xh2ozo r usj4h04j0i4coeh5a944udxhh

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