A Justiça da Holanda entendeu que o Governo do país não cometeu discriminação religiosa contra as Testemunhas de Jeová após realizar uma investigação sobre abuso sexual de crianças dentro de suas congregações.
Após uma série de denúncias de encobrimento de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, o Ministério da Justiça da Holanda pediu que uma universidade local realizasse um trabalho acadêmico para entender a dimensão de casos de pedofilia entre as Testemunhas de Jeová.
As Testemunhas de Jeová não gostaram da decisão do Ministério da Justiça e tentaram impedir o trabalho da universidade, o que não foi deixado por um tribunal judicial.
O trabalho acadêmico da universidade considerou que a pedofilia era algo grave entre as Testemunhas de Jeová e por décadas seus líderes tentaram esconder o problema das autoridades.
Incomodada com os resultados da pesquisa, as Testemunhas de Jeová foram a justiça, alegando discriminação religiosa por ter sido o único grupo religioso pesquisado pela universidade.
A Justiça entendeu que não houve discriminação religiosa por parte do Governo da Holanda contra as Testemunhas de Jeová. A investigação feita pelo Ministério da Justiça junto com a universidade obedeceu as regras das leis.
No entendimento da Justiça, não havia necessidade de investigar outros grupos religiosos pois não havia denúncias em excesso como ocorreu com as Testemunhas de Jeová. Se houvesse outros grupos religiosos seriam investigados. Por isso a queixa de discriminação religiosa não foi aceita.
Fontes da informação: nu.nl/binnenland/6293878/jehovahs-getuigen-zijn-niet-gediscrimineerd-bij-onderzoek-seksueel-misbruik.html
testemunhasdejeovaemfoco.blogspot.com/2023/12/testemunhas-de-jeova-processam-governo.html
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