Liberdade para homem que quando jovem dizimou sua família após ser humilhado por seu pai testemunha de Jeová






Será colocado em liberdade no próximo ano após ficar detido em uma penitenciária por 36 anos nos Estados Unidos,  Jason Carr, de 52 anos de idade. Em 1983, Jason matou seu irmão, sua madrasta e também sua meia-irmã com o uso de um fuzil. Jason tentou também assassinar seu pai, mas a arma utilizada por ele acabou falhando. O triplo homicídio chocou a pequena cidade de Missouri em Hartville nos Estados Unidos. 

Na noite antes de cometer o triplo homicídio, Jason havia assistindo uma reunião espiritual das Testemunhas de Jeová no Salão do Reino de sua cidade. Naquele dia ao retornar para casa após participar da reunião acabou sendo humilhado por seu pai, uma dedicada testemunha de Jeová por não ter conseguido citar corretamente um texto bíblico no local de adoração. 

No dia seguinte depois de ser humilhado por seu pai testemunha de Jeová, após seu irmão e
 meia-irmã retornar da escola, Jason assassinou os dois com o uso de um fuzil. Minutos depois após sua madrasta retornar para casa, ela também foi assassinada por ele. 
Horas depois, Jason tentou assassinar seu pai testemunha de Jeová, mas a arma falhou e ele escapou com vida da chacina que chocou a pequena Missouri. 

Segundo os advogados de Jason, a tragédia ocorreu porque seu pai testemunha de Jeová o proibiu de entrar para o time de basquete de sua escola e também de namorar garotas que não são de sua comunidade religiosa. 

Pelo triplo homicídio, Jason foi condenado a cumprir 50 anos de prisão e somente ganharia a liberdade em 2033, mas seus advogados conseguiram convencer a justiça dos Estados dos Unidos a colocá-lo nas ruas em 2020. 


Fonte das informações:https://www.riverfronttimes.com/newsblog/2019/04/09/at-16-jason-carr-murdered-his-family-now-at-53-hes-leaving-prison

   


Comentários

  1. Terrível ato desse rapaz. Mas lembrando que foi uma das consequências do modo como a organização ensina, de forma indireta, seus adeptos a agirem com os membros das próprias famílias que não satisfazem os "interesses do reino". Outras consequências possíveis são o suicídio, depressão, doenças mentais, vida dupla, deslocamento social, etc.
    A organização permaneceria mais limpa e com pessoas realmente felizes, mesmo do ponto de vista deles, caso permitissem que cada um decidisse por si mesmo permanecer lá dentro, sem pressão ou coação.
    Resta saber QUANTAS testemunhas de Jeová existiriam, caso o corpo governante tivesse a coragem de fazer isso. Talvez fosse o mesmo número de passarinhos que ficariam em uma gaiola se a porta tivesse aberta.

    ResponderExcluir

Postar um comentário